quarta-feira, 3 de abril de 2013




A melhor rebeldia que se pode ter é exatamente o contrário daquilo que o sistema espera de você.

sábado, 24 de novembro de 2012

And the life goes to...


   Coloco a minha armadura, meus fones de ouvido e vou rumo à academia. O céu tá azul, vou pensando no que tá acontecendo a minha volta e concluo: tá tudo errado. E não é comigo, não é a umidade relativa do ar ou com o resultado das eleições (pelo menos não só isso). O mundo tá todo de cabeça pra baixo. Os valores tão invertidos e já não temos nosso próprio tempo.  Tô começando a minha série e me pergunto: cara, cadê noção? Fazer protesto feminista andando pelada não te torna mais cidadã, criticar os outros não te faz melhor que ninguém. Falar meia verdade não é ser sincero, ter caráter envolve em muito respeitar o próximo e não trair tá incluso nisso. Quem ama cuida, mas também dá esporro, vai contra e bate o pé - até porque passar a mão por cima nunca foi sinal de amor, mas de fraqueza e complacência. Amor nunca foi, nem nunca será a solução dos teus problemas: ele é a recompensa por tu ter posto tudo no lugar, por tu estar no lugar. Ser simpático com os outros não faz cair pedaço e a  arrogância é, em sua maioria, disfarce pra insegurança. Errar é preciso? Então que se aprenda com isso. Se for perdoado, aproveite a oportunidade pra se redimir e fazer melhor. A vida até pode te dar uma segunda chance, só não espere isso de todos – muito menos de mim.
   Terminei meu agachamento e a dor que eu sinto não tá no gibi. Sei nem como vou subir até o terceiro andar sem elevador, mas dô um jeito porque, tirando o meu adutor da coxa, tá tudo legal. Tô legal porque sei que toda dor é necessária e recompensada. Que pra chegar onde se quer tem que ter sofrimento, sim! E se tu não teve, é porque pegou um atalho da vida (and every magic comes with a price) ou porque se contentou com qualquer coisa pelo meio do caminho. Se toda ação tem uma reação, ação nenhuma só reflete estagnação e comodismo. O drama da tentativa pode resultar na tragédia do insucesso, mas quanto vale o ingresso – e a certeza - de ser apenas expectador da própria história? E nem vem com aquele papinho fraco de destino: tu é o que tu quiser ser, e tua vida será reflexo disso.
   Minha consciência tá tranquila e, se o mundo tá certo, eu tô predestinada a ser errada assim mesmo. Sei que tenho muito pra sentir, pra aprender, pra viver; que eu quero ser muita coisa, mesmo já sendo bem mais do que eu esperava com 20 e poucos anos. Enquanto minhas pernas tão aqui  “de molho”, tô aproveitando cada segundo. Pra luta e pra vida eu tô pronta, sempre estive. Os acomodados que se retirem.

quinta-feira, 3 de maio de 2012





Era uma tarde nublada, minuano batendo forte na janela enquanto ela lia – atenta e desdenhosamente – as frases iniciais que lhe pareciam tão vazias quando a xícara de chá no bidê: “somo uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos”. Tédio. Era o que pensava sobre o amor, um tédio. Andava cercada de amor demais ultimamente. Não tinha nada contra, apenas parecia que não lhe servia, tal como aquele jeans do verão passado. Mas ficava bem na maioria, não? Achava lindo o casal pelo de mãos dadas pelo Vale, a companheira inseparável cheia de amores por aquele amigo de infância, ou até os passarinhos ali do outro lado da janela, juntinhos no ninho pra se fugir da chuva que começava a cair. Não importava a espécie, não importava a idade, o amor tava em todas. Era como se ela fosse um quebra-cabeça incompleto, e lhe faltava aquela pecinha que faria toda a diferença. Será que era tão errada assim? Afinal, ela amava seus solos de guitarra ao pé do ouvido, sua boa massa à carbonara, seus seriados sagrados. E claro, seus amigos fiéis. Afinal, era uma forma de amor. Sentia falta do calor, do peso, da barba da semana passada – sentia desejo. Não tinha problema com isso, pelo contrário – amantes nem de longe eram sinônimos de amor.  Ao seu redor, todos pareciam aceitar seu modo de ser, mesmo sob os normais protestos “isso passa, tu vai ver”. Mas, ao mesmo tempo que estava certa que de que esse way of life lhe servia, sentia uma culpa. Não é que não se imaginasse com uma família cheia de filhos e um amor louco, viagens desastrosas pra praia e inúmeras noites aconchegantes sob os edredons felpudos. Era só que não parecia se encaixar nisso tudo. Depois dos três minutos iniciais, despertava do sonho e carregava uma culpa por ser assim, ou querer parecer assim. Deslizando os olhos pelas últimas linhas, ainda pensava se havia algum mal em ser de ninguém. Seria pecado querer pertencer a si mesma? “Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo”. Terminou de ler e  até que fazia sentido. Soou-lhe então o barulho que vinha da cozinha: era a chaleira, avisando que a xícara ficaria cheia novamente. Levantou-se saltitando pelo apartamento vazio, e percorrendo o corredor, como se fosse uma dança, pensou “vou escrever algo sobre mim...”.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Cenas que definem LOST

The crash

Fate

Scamp

French

Fun

"WAAAAAAAAAAAAALT"

Faith

"OTHERS, OTHERS"
mistakes

"My name is Henry Gale, I'm from Minessssota"

"like I said, curiosity..."

judgment

EPIC

desire

Locke down

The constant

"What lies in the shadow of the statue?"

Weeeeee

Locke is gone

The rescue

Losses

Friendship

The candidates

Good and Evil

The mission



Say goodbye...



The redemption


Letting go...